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terça-feira, 28 de junho de 2011

Heroínas nos quadrinhos

Como bem lembraram Dóris e Raphaela, as heroínas não costumam ser lembradas quando imaginamos uma relação com nossos heróis preferidos. Isso também acontece quando nos referimos às histórias em quadrinhos.

Ao perguntarmos a alguém sobre quais seriam as grandes heroínas das HQs, o primeiro nome de peso que surge é quase sempre da Mulher-Maravilha, que reina absoluta em nosso imaginário desde o seu surgimento, nos anos 40. Mas há bons exemplos mais recentes, como Promethea, de Alan Moore e J. H. Willians III, que aparece lá no site na sessão "Na Pilha".

Buscando preencher esta lacuna, as editoras estão investindo em novas personagens, que já ganharam inclusive adaptações para outras mídias - como aconteceu e Withblade, da Top Cow, e deve ocorrer com Jessica Jones, da Marvel, ambas protagonizando seriados de TV.

Lembra de mais alguma heroína dos quadrinhos? Ou acha que mulheres não combinam com este tipo de personagem?

9 comentários:

  1. Vinicius, lembrei da Elektra, a ninja assassina que, infelizmente mal traduzida para o cinema na pele da atriz Jennifer Gardner. Na minha opinião, é o típico exemplo do mau aproveitamento de uma personagem rica, submetida a um roteirista que não entende nada de HQ. Outro exemplo do mesmo problema, é o que aconteceu recentemente com a nova série da Mulher Maravilha, cancelada após os diretores verem o patético piloto - gafe só comparada à Nicolas Cage vestido de super-homem! Até a próxima, um abraço, Adelino.

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  2. Elektra, sem dúvida é icônica e maravilhosa.também podemos lembrar as heroínas mutantes do universo marvel que fazem bonito: Tempestade, Jean Grey e Vampira só pra ficar nas mais populares. Mas fiquei pensando que tem muito mais Vilãs famosas do que heroínas será uma influencia das femme fatales do cinema noir e das pulp fictions?
    bj. Tati.

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  3. Aquele menina meio gordinha e dentuça que só usa vestido vermelho é a minha heroína. Ela afronta perigos com uma arma primitiva para ajudar seus braços. Muitas vezes arrisca sua integridade física, e ela não invencível, é preciso realçar: apenas não foi vencida. Não ganha nada pelas façanhas que realiza eventualmente para salvar a humanidade e proteger meninos que tentam infernizar sua vida.

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  4. Adelino e Tatiana: Elektra é uma excelente lembrança. Ter criado a personagem é o fato mais lembrando pelos leitores da triunfante primeira passagem do quadrinhista Frank Miller pela revista do Demolidor da Marvel - é olha que seu trabalho ali apresentou diversos destaques. Mas ela se encaixa na situação que Tatiana ressaltou: Elektra era uma mercenária assassina, não uma heroína. Aí lembramos do texto lá do site "Escola Godzila de Heroísmo", do Caio, já mencionado pela Juliana aqui no blog. Só mais tarde seu ímpeto sanguinário foi amenizado, devido ao sucesso alcançado entre os leitores, para levá-la a estrelar sua própria série.

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  5. Ninguém lembrou da Modesty Blaise, uma super sexy agente inglesa, criada nos anos 60 e que até os anos 90 aparecia na seção de quadrinhos do Globo. A personagem ganhou 21 livros na Inglaterra e virou filme.

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  6. Bem lembrado Jorge, o traço era totalmente italiano, no estilo da série "5 por infinitus". foi feito uma adaptação para o cinema com uma Monica Vitti loira, uma pena, ela merecia uma nova chance no cinema, foi uma versão feminina do James Bond.

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  7. Excelente lembrança, Jorge. Modesty Blaise é uma agente secreta criada por Peter O'Donell para as tiras de jornais inglesas. Era uma das personagens que mais gostava de acompanhar na página de quadrinhos do Globo. Sempre lamentei não ter ser sido publicada por aqui em álbuns reunindo suas tiras. Segundo seu estilo, que fez um grande sucesso nos anos 70, temos outras grandes personagens de quadrinhos, como a Viúva Negra (que aparece no 2º filme do Homem de Ferro e estará no filme dos Vingadores), a Scarlett Dream, a condessa Velentina Allegra de La Fontaine (ex-namorada do Nick Fury - outro que também aparece nos filmes do Homem de Ferro) e as Trigêmeas. Adelino, "5 por Infinitus", dos anos 70, é outra grande lembrança. O espanhol Esteban Maroto é um dos meus desenhistas preferidos.

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  8. Faz tempo que ninguém lembra de cinco por infinitus, lá, se não me engano, eram duas heroínas, e o legal foi o modo como a história foi criada. Eis uma série que gostaria de ler outra vez, abusavam do uso do letraset para criar padrôes nos cenários, bem anos 60.

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  9. Sim, Cinco por Infinitus tinha duas mulheres opostas em tudo na equipe: uma era Alfa, uma psiquiatra, segura de si, totalmente independente, morena e de estatura mediana. A outra era Libra, uma atriz exuberante, com altura e medidas de modelo, que só entrou no grupo porque não queria se seperar da pessoa que foi efetivamente convocada para participar da equipe: seu namorado Argo, um dublê. Era incrível como Maroto concebeu uma série psicodélica sem o uso da cor - até as capas eram em preto e branco (na realidade, azul escuro e branco). Foram ao todo 20 edições. Merecia mesmo uma reedição.

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